Sobre a Agenda 21

O papel da Agenda 21 se formou no contexto das Nações Unidas, preocupadas em identificar as questões fundamentais relativas à segurança mundial, a paz, os direitos humanos e um justo desenvolvimento. No início da ONU, a questão ambiental e o bem estar ecológico ainda não eram uma preocupação comum. Foi a Conferência de Estocolmo que introduziu a preocupação com o crescimento econômico em detrimento do meio ambiente, pois havia sido constatado que ele levaria ao esgotamento completo dos recursos naturais, pondo em risco a vida no planeta.

“Uma estratégia mundial para a conservação” é um documento que mostra a visão crítica do modelo de desenvolvimento adotado pelos países industrializados onde aponta a incompatibilidade entre o desenvolvimento sustentável e os padrões de produção e de consumo vigentes. Nele define o desenvolvimento sustentável como aquilo que “satisfaz as necessidades presentes, sem comprometer a capacidade das gerações futuras de suprir suas próprias necessidades”.

Cumprindo o seu objetivo de propor um modelo de desenvolvimento comprometido acima de tudo com a preservação da vida foi produzida a Agenda 21, um documento ético e político/estratégico e abrangente, que representa a base para a despoluição do planeta e a construção de um desenvolvimento sustentável, isto é, que não agrida o ambiente e não esgote os recursos disponíveis. Desse modo, ela pode conciliar a proteção ambiental com a justiça social e a eficiência econômica.