Vitor Massao e Rangel Mohedano

quarta-feira, 2 de maio de 2012

Coca-Cola Brasil lança Eco, nova embalagem da água Crystal que estimula a reciclagem de PET

Torção da garrafa após o consumo diminui em 37% o volume da embalagem, facilita o processo de reciclagem e convida a uma atitude positiva 




Aliar hidratação e bem estar a sustentabilidade. Foi pensando assim que a Crystal, marca de águas da Coca-Cola Brasil, lançou no festival SWU, que aconteceu em novembro do ano passado, em Paulínia (SP), a garrafa Crystal Eco, que utiliza 20% menos PET que as versões anteriores e até 30% do PET feito a partir da cana de açúcar. Para o restante do mercado, a garrafa chegará a partir de janeiro.

“Estimular atitudes individuais e promover ações de mobilização que auxiliam na melhoria da qualidade de vida e na conservação ambiental são prioridades da SOS Mata Atlântica. Por isso, apoiamos essa iniciativa que fomenta a reciclagem, o uso de matérias-primas menos agressivas e mudanças de comportamento. Torcemos para que essa atitude ajude a diminuir a pressão sobre os recursos naturais, escassos e essenciais à vida, como a água e a floresta”, completa Malu Ribeiro coordenadora da Rede das Águas da SOS Mata Atlântica.

Campanha de lançamento:
A Coca-Cola Brasil desenvolveu uma campanha de lançamento da Crystal Eco 500 ml sem gás, com o objetivo de incentivar as pessoas a reciclar torcendo a garrafa antes de descartá-la, criando uma atitude positiva para o meio ambiente. A campanha será iniciada na praça onde ocorrerá o SWU, com filmes de 30 segundos produzidos pela Agência NBS e Dínamo Filmes.

quarta-feira, 25 de abril de 2012

Sustentabilidade: controle social gerando desafios e oportunidades



A internet, o marketing e todos os outros sistemas de comunicação e informação estão gerando um mundo de oportunidades e desafios para as empresas e governos. Acabou-se o tempo em que a empresa tinha praticamente todo o controle sobre sua marca e sua reputação. O que existe hoje é uma permanente construção coletiva, mediada pelo fenômeno das mídias sociais.
Com isso, as empresas, especialmente, estão frente a um paradoxo desafiador: por um lado são pressionadas pelo mercado e pela sociedade a adotar políticas e práticas de sustentabilidade que sejam efetivas e concretas. Por outro, ao se comprometerem publicamente, aumentam seu grau de exposição ao controle social, onde as pessoas usam o poder inédito de instantaneidade e capilaridade oferecido da internet para fazer valer seus pontos de vista sobre a atuação das organizações.
A alternativa de não fazer nada, de ficar quieto, existe, é claro. Mas não é realmente factível, especialmente para as empresas atuando em mercados competitivos e/ou cujo porte e modelo de operações afetam a vida de muitas pessoas ou mobilizam cadeia de valores complexas. Se o seu competidor, por exemplo, tem política e práticas de sustentabilidade e as anuncia como diferencial de negócio é quase certo que o mercado como um todo, e seus consumidores diretos e indiretos, cobrarão uma ação imediata sua.
E é aqui que o controle social entra forte, turbinado pela chamada Geração Y, que valoriza a coerência e a inovação e cobra com bastante rigor a falta de nexo entre o discurso e a prática, entre o que se diz que faz e o que se faz de verdade.
Ou seja, quando falamos de sustentabilidade, “fazer” não é suficiente, “falar” não é o bastante. É preciso:
  • fazer bem o que se diz que faz;
  • comunicar isso de maneira eficiente e inteligente;
  • escutar o que o mercado e os consumidores respondem;
  • gerar aprendizagem útil para reforçar e/ou modificar o que for necessário.


No fundo, isto significa estar preparado para a reação do mercado e da sociedade com respeito a suas ações, ou até mesmo a sua falta de ações. Passa a ser vital para a perenidade do negócio desenvolver um pensamento estratégico alinhado a um plano de ação e uma estratégia de comunicação global voltada para escutar, aprender e envolver, mais do que simplesmente enunciar.
E o mais importante ainda: deve-se estar preparado para escutar de verdade o que seus diversos públicos de interesse têm a dizer e transformar esta informação em conhecimento estratégico e em aprendizagem real.

Campanhas e alertas marcaram o Dia Mundial do Meio Ambiente

 

Por todo o mundo, nada de celebração no Dia Mundial do Meio Ambiente. Foi dia de alerta sobre o aquecimento global. Muitas empresas fizeram anúncios institucionais sobre o tema. Mas o forte foram as mobilizações. No Brasil, a WWF colocou 6 mil balões cinzas em frente ao Congresso Nacional para denunciar as seis milhões de toneladas de gás estufa que o país emite a cada dia e que o transformam no quarto emissor mundial.

Em Londres, uma escultura de urso polar em gelo foi instalada numa alusão ao derretimento das calotas polares causadas pelo aumento da temperatura, um dos efeitos da poluição por gás carbônico (CO2). A estátua do herói albanês Georg Skanderbeg ganhou uma máscara. A capital do país, Tirana, é uma das mais poluídas da Europa. Na Indonésia, os estudantes entregaram mudas de plantas a motoristas. O país é considerado um dos mais vulneráveis ao impacto das mudanças climáticas, segundo a ONU.

WWF mostra que até um carimbo pode preservar o meio ambiente

Símbolo da burocracia, o carimbo pode ser usado como alerta para a preservação do meio ambiente. A agência Pomato Asia de Jacarta (Indonésia) criou para a WWF este carimbo em forma de árvore e com a inscrição: menos papel mais árvores. A peça foi distribuída a empresas que têm um grande consumo de papel. A idéia é estimular as pessoas ao uso racional de papel no ambiente de trabalho.

Deixar de reciclar é muito perigoso

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O anúncio acima foi feito para a conferência internacional Forum Invest em que destaca o péssimo hábito de não reciclar baterias, pilhas e equipamentos. Na visão criativa da agência criadora, pode ser fatal, uma bomba relógio que pode prejudicar o meio ambiente e a saúde das pessoas.

Pão de Açucar dá sacola retornável a quem reciclar


No Dia do Meio Ambiente (05/06), o grupo Pão de Açúcar deu uma sacola retornável a quem levasse às estações de reciclagem dez unidades de óleo de cozinha usado, vidros, papéis, metáis ou embalagens plásticas. A promoção durou somente de uma dia para o outro. 

Estima-se que uma família com quatro pessoas polui o planeta com mais de 1.000 sacolas plásticas por ano. Ao adotar a sacola retornável, essa família deixará de utilizar aproximadamente 500 saquinhos por ano. O programa de reciclagem do Pão de Açúcar tem nove anos, com mais de 35 mil toneladas de material reciclável arrecadadas e 33 cooperativas beneficiadas.

Garrafas PET recicladas viram jóias


O anúncio de mídia impressa acima, criada pela DPZ, mostra como o lixo reciclado vira arte e uma nova oportunidade de trabalho. A parceria da  Coca-Cola com a designer Junia Machado está capacitando membros da Associação dos Catadores do Aterro Metropolitano do Jardim Gramacho, em Duque de Caxias. A designer ministra oficinas de artes em PET a dez cooperados da associação que transformam o PET em flores e borboletas coloridas aplicadas a peças de ouro 750 da linha de jóias Luxo do PET.

De acordo com a Coca-Cola, o programa de reciclagem da empresa no Brasil é um dos mais avançados do mundo. Atualmente, 91,5% das latas de alumínio e 54,8% das garrafas PET são recicladas. O site também divulga a iniciativa da ABIPET (Assessoria Brasileira da Indústria do PET) que mostra os locais onde a população pode entregar as embalagens PET para serem recicladas.